sábado, 28 de abril de 2012

Sinais de TDAH

Em adultos os sinais comumente observados de desatenção aparecem da seguinte forma:
*     a pessoa comete erros por puro descuido
*     mostra dificuldade em atividades que exijam uma atenção prolongada
*     é desatenta com a fala das outras pessoas
*     é pouco persistente, não completa tarefas.
*     apresenta um estilo de vida desorganizado, tem dificuldade, por exemplo, em controlar o talão de cheques, comumente paga contas com atraso, etc.
*     tem grande dificuldade de estabelecer prioridades
*     costumeiramente perde, ou não sabe onde colocou, objetos ou pertences, como chaves, canetas, óculos, etc.
*     desvia sua atenção do que está fazendo por qualquer estímulo
*     muda freqüentemente de uma atividade para outra, quase sempre sem completar a anterior.
*     vive freqüentemente atrasada
*     sofre a ocorrência de “brancos” durante uma leitura, conversa ou conferência.
*     quando vai falar ou fazer alguma coisa, se houver uma breve interrupção, já não se recorda mais do que ia dizer ou fazer.
 
Os traços de hiperatividade comumente observados em crianças e adultos são os que se seguem:
  está sempre mexendo com os pés ou as mãos[2] 
  não permanece sentado por muito tempo
  apresenta uma sensação subjetiva constante de inquietação ou ansiedade
mostra necessidade de estar sempre ocupado com alguma coisa, com frequência está preocupado com algum problema seu ou de outra pessoa. 
  fala quase sem parar, e tem tendência a monopolizar as conversas. Nem sempre controla o voluma da voz.
costuma fazer diversas coisas ao mesmo tempo, como, por exemplo, ler vários livros.
busca freqüentemente situações novas ou estimulantes, muitas vezes que implicam risco.
 


sábado, 21 de abril de 2012

Transtono de déficit de atenção / hiperatividade




O transtorno de déficit de atenção/hiperatividade (TDAH) é uma síndrome psiquiátrica de alta prevalência em crianças e adolescentes, apresentando critérios clínicos operacionais bem estabelecidos para o seu diagnóstico. Modernamente, a síndrome é subdividida em três tipos principais e apresenta uma alta taxa de comorbidades, em especial com outros transtornos disruptivos do comportamento. O processo de avaliação diagnóstica é abrangente, envolvendo necessariamente a coleta de dados com os pais, com a criança e com a escola. O tratamento do TDAH envolve uma abordagem múltipla, englobando intervenções psicossociais e psicofarmacológicas, sendo o metilfenidato a medicação com maior comprovação de eficácia neste transtorno.
fonte :
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1516-44462000000600003&script=sci_arttext

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Transtorno de Deficit de Atenção e Hiperatividade


O que é o TDAH?
O Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) é um transtorno neurobiológico, de causas genéticas, que aparece na infância e freqüentemente acompanha o indivíduo por toda a sua vida. Ele se caracteriza por sintomas de desatenção, inquietude e impulsividade. Ele é chamado às vezes de DDA (Distúrbio do Déficit de Atenção). Em inglês, também é chamado de ADD, ADHD ou de AD/HD.

Existe mesmo o TDAH?
Ele é reconhecido oficialmente por vários países e pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Em alguns países, como nos Estados Unidos, portadores de TDAH são protegidos pela lei quanto a receberem tratamento diferenciado na escola.

Não existe controvérsia sobre a existência do TDAH?
Não, nenhuma. Existe inclusive um Consenso Internacional publicado pelos mais renomados médicos e psicólogos de todo o mundo a este respeito. Consenso é uma publicação científica realizada após extensos debates entre pesquisadores de todo o mundo, incluindo aqueles que não pertencem a um mesmo grupo ou instituição e não compartilham necessariamente as mesmas idéias sobre todos os aspectos de um transtorno.

Por que algumas pessoas insistem que o TDAH não existe?
Pelas mais variadas razões, desde inocência e falta de formação científica até mesmo má-fé. Alguns chegam a afirmar que “o TDAH não existe”, é uma “invenção” médica ou da indústria farmacêutica, para terem lucros com o tratamento.
No primeiro caso se incluem todos aqueles profissionais que nunca publicaram qualquer pesquisa demonstrando o que eles afirmam categoricamente e não fazem parte de nenhum grupo científico. Quando questionados, falam em “experiência pessoal” ou então relatam casos que somente eles conhecem porque nunca foram publicados em revistas especializadas. Muitos escrevem livros ou têm sítios na Internet, mas nunca apresentaram seus “resultados” em congressos ou publicaram em revistas científicas, para que os demais possam julgar a veracidade do que dizem.
Os segundos são aqueles que pretendem “vender” alguma forma de tratamento diferente daquilo que é atualmente preconizado, alegando que somente eles podem tratar de modo correto.
Tanto os primeiros quanto os segundos afirmam que o tratamento do TDAH com medicamentos causa conseqüências terríveis. Quando a literatura científica é pesquisada, nada daquilo que eles afirmam é encontrado em qualquer pesquisa em qualquer país do mundo. Esta é a principal característica destes indivíduos: apesar de terem uma “aparência” de cientistas ou pesquisadores, jamais publicaram nada que comprovasse o que dizem.
Fonte :
http://www.tdah.org.br/index.php?option=com_k2&view=item&layout=item&id=11&Itemid=116&lang=br

Dislexia




Entender como aprendemos e o porquê de muitas pessoas inteligentes e, até, geniais experimentarem dificuldades paralelas em seu caminho diferencial do aprendizado, é desafio que a Ciência vem deslindando paulatinamente, em130 anos de pesquisas. E com o avanço tecnológico de nossos dias, com destaque ao apoio da técnica de ressonância magnética funcional, as conquistas dos últimos dez anos têm trazido respostas significativas sobre o que é Dislexia.
A complexidade do entendimento do que é Dislexia, está diretamente vinculada ao entendimento do ser humano: de quem somos; do que é Memória e Pensamento- Pensamento e Linguagem; de como aprendemos e do por quê podemos encontrar facilidades até geniais, mescladas de dificuldades até básicas em nosso processo individual de aprendizado. O maior problema para assimilarmos esta realidade está no conceito arcaico de que: "quem é bom, é bom em tudo"; isto é, a pessoa, porque inteligente, tem que saber tudo e ser habilidosa em tudo o que faz. Posição equivocada que Howard Gardner aprofundou com excepcional mestria, em suas pesquisas e estudos registrados, especialmente, em sua obra Inteligências Múltiplas. Insight que ele transformou em pesquisa cientificamente comprovada, que o alçou à posição de um dos maiores educadores de todos os tempos....


http://www.dislexia.com.br/

terça-feira, 17 de abril de 2012

Depressão infantil - cuidados

 

 DEPRESSÃO INFANTIL
O Transtorno Depressivo Infantil é um transtorno do humor capaz de comprometer o desenvolvimento da criança ou do adolescente e interferir com seu processo de maturidade psicológica e social. São diferentes as manifestações da depressão infantil e dos adultos, possivelmente devido ao processo de desenvolvimento que existem na infância e adolescência.
A depressão foi considerada a principal doença psiquiátrica do século, afetando aproximadamente oito milhões de pessoas só na América do Norte (onde são feitas as principais pesquisas). A morbidade da depressão se reflete no fato de que os adultos deprimidos são 20 vezes mais propensos a morrer de acidentes ou de suicídio do que adultos sem transtorno psiquiátrico. 
Tanto os quadros de Distimia quanto de Transtorno Afetivo Bipolar, podem surgir pela primeira vez durante a adolescência e o reconhecimento precoce de um estado depressivo poderá ter profundos efeitos na futura evolução da doença.

http://veja.abril.com.br/noticia/saude/condicoes-associadas-ao-autismo-podem-atrapalhar-diagnostico-correto

Orientações para o TDAH

TDAH É UMA DOENÇA INVENTADA?

Seg, 09 de Agosto de 2010 20:28 Escrito por Dr. Paulo Mattos - ABDA
    TDAH É UMA DOENÇA INVENTADA?
    Você certamente já leu ou ouviu em algum lugar que o TDAH “é uma doença inventada pelos laboratórios farmacêuticos” ou que é uma “medicalização” de comportamentos de indivíduos que são simplesmente diferentes dos demais. Então vamos aos fatos:
    1) O que hoje chamamos de TDAH é descrito por médicos desde o século XVIII (Alexander Crichton, em 1798), muito antes de existir qualquer tratamento medicamentoso. Não existia sequer aspirina... No inicio do século XX, aparece um artigo científico publicado numa das mais respeitadas revistas médicas até hoje, The Lancet, escrita por George Still (1902). A descrição de Still é quase idêntica a dos modernos manuais de diagnóstico, como o DSM-IV da Associação Americana de Psiquiatria. Se fosse uma doença “inventada” ou “mera conseqüência da vida moderna”, você acha que seria possível atravessar quase dois séculos com os mesmos sintomas?
    2) Os sintomas que compõem o TDAH são observados em diferentes culturas: no Brasil, nos EUA, na Índia, na China, na Nova Zelândia, no Canadá, em Israel, na Inglaterra, na África do Sul, no Irã... Já chega? Pois se fosse meramente um comportamento secundário ao modo como as crianças são educadas, ou ao seu meio sociocultural, como é possível que a descrição seja praticamente a mesma nestes locais tão diferentes?
    3) Se o TDAH fosse meramente “um jeito diferente de ser” e não um transtorno mental, por que os portadores, segundo os dados de pesquisas científicas, têm maior taxa de abandono escolar, reprovação, desemprego, divórcio e acidentes automobilísticos? Por que eles têm maior incidência de depressão, ansiedade e dependência de drogas?
    4) Se o TDAH fosse “uma invenção da indústria farmacêutica”, você esperaria que a Organização Mundial de Saúde – órgão internacional máximo nas questões relativas à saúde pública sem qualquer vinculação com a indústria farmacêutica – listaria o transtorno como parte dos diagnósticos da Classificação Internacional das Doenças não só na sua última versão (CID-10) como nas anteriores (CID-8 e CID-9)? Pois é, ele está lá no capítulo dos transtornos mentais – vide o site http://www.datasus.gov.br/cid10/v2008/cid10.htm
    5) Se o TDAH fosse secundário ao modo como os pais educam seus filhos, por que motivo as famílias biológicas de crianças com TDAH que foram adotadas têm prevalências (taxas) de TDAH bem maiores do que aquelas encontradas nas suas famílias adotivas? A única explicação possível: é um transtorno com forte participação genética.
    6) Quantos artigos científicos você acha que já foram publicados demonstrando alterações no funcionamento cerebral de portadores de TDAH? Mais de 200 (você leu certo). Vale também lembrar que os achados mais recentes e contundentes são oriundos de centros de pesquisa como o National Institute of Mental Health dos EUA impossibilitados de qualquer contato com a indústria farmacêutica. O fato de não termos uma alteração cerebral que seja “marca registrada” do TDAH não invalida nem a sua base neurobiológica, muito menos a sua existência. Se fosse assim, não existiria a Esquizofrenia, o Autismo, a Depressão, o Transtorno de Humor Bipolar entre outros, já que nenhum desses tem uma alteração que seja “marca registrada” da doença.

    sexta-feira, 13 de abril de 2012

    Desenvolvimento do Trabalho Terapêutico e Sala de leitura

    Bem,... como sabem tenho 2 atividades. 

    Numa sou professora de escola pública e orientadora de sala de leitura, e na outra sou psicoterapeuta e trabalho em consultório.
    Minha postura nas duas atividades que exerço é estar sempre levando em conta a diferença de todas as pessoas, para não discriminar.
    Tanto numa atividade, como na outra trabalho em forma de projetos. Como orientadora de sala de leitura,lanço projetos para lançar desafios e os alunos se desenvolverem. Nestes projetos levo em conta o que cada um está produzindo, sua interação com o grupo e sua aprendizagem, Isto faz com que cada um saiba da responsabilidade de se desenvolver e se envolver na aprendizagem. É um trabalho feito com grupos de desenvolvimento como orienta Vigotzky, em zonas proximais. Por exemplo: estou trabalhando com crianças de 1º ano ao 6 º ano.
    No 1º ano lancei um projeto de desenvolver figura fundo, e o olhar para desenhos , meu objetivo era desenvolver um trabalho para que os levassem a serem estimulados a ler as ilustraçoes das histórias e começar a entender histórias através do desenho.
    Fiz fichas de várias gravuras e de diversos ambientes, lugares, tudo que pudesse imaginar algo, eles escolheram para compartilhar com o grupo,
    Depois de escolhida a gravura de sua preferência, cada criança ia falar de sua gravura, direcionar o olhar e assim, eu os estimulava a entender mais sobre a gravura.
    Numa outra aula , pois tenho aulas com os alunos semanalmente começamos a ler livros sem texto, eles entenderam muito bem, que aquilo era uma história e que podia contar algo mais .
    Dai partimos para pequenos livros com histórias curtas, trabalhei contos de fadas " chapeuzinho vermelho em linguagem de braille . Foi uma experiência e tanto.....
    Aos poucos se houver interesse eu conto mais sobre o meu trabalho. pois sei que isto é inovador e está dentro do projeto ler e escrever implantado dentro da Prefeitura de São Paulo.
    e no consultório eu conto numa outra ocasião , assim não cansa os leitores .
    Quem quiser saber mais é só me perguntar,ok ?Estou disponível em responder e aprender com outras experiencias tb .
    Este forum vai ser interessante... Um abraço a todas e todos

    quinta-feira, 29 de março de 2012

    Vamos comemorar Dia 02 de abril Dia Mundial do Autismo

    http://www.revistaautismo.com.br/edic-o-1/brasil-e-destaque-no-dia-mundial-do-autismo-2-de-abril

    quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

    Jogos de tabuleiros ..... Brincadeira sadia....

    Ensinar a jogar ....vamos nessa!!!

    Os jogos de tabuleiro e seus ensinamentos
    retirado de entrevista a SAAG brasil
    http://www.saagbrasil.com.br/dicas_new11.html Eles estimulam a concentração, o raciocínio, o desenvolvimento cognitivo e ajudam as crianças a lidar com as frustrações.
    Os jogos fazem parte do imaginário e da educação infantil, sejam eles no computador, no videogame e os tradicionais de tabuleiro, como xadrez, dama, ludo, gamão, entre outros. Estes últimos começam a interessar os pequenos a partir dos seis anos de idade, segundo a psicopedagoga Vania de Oliveira Simões*, que afirma: "antes disso, elas não estão preparadas para seguir regras e esperar a vez, por exemplo.”

    A profissional explica também que as brincadeiras fazem parte do processo de desenvolvimento emocional das crianças, pois é a maneira que elas têm de soltar a imaginação, fantasiar, criar o seu mundo ideal.

    Os jogos de tabuleiro, segundo Vania, ajudam a lidar com as frustrações (além de ter de esperar a vez, elas às vezes ganham, noutras perdem), colaboram com o processo de sociabilização e interação social, pois em alguns casos é preciso fazer trocas, aguardar uma rodada sem jogar etc.

    “Estes passatempos também são importantes para estimular a paciência, a concentração, ensinar a respeitar o espaço de cada um e as diferenças", afirma a psicopedagoga

    A agilidade de raciocínio também é estimulada. Em alguns, como na dama e no xadrez, a criação de estratégias de defesa são fundamentais para o sucesso das partidas. Além disso, é uma importante maneira de mostrar aos baixinhos como competir de forma honesta, vencer usando a cabeça e seguindo as normas estabelecidas.

    “Por isso, é importante sempre ter algum adulto por perto, para averiguar se ninguém está burlando as regras ou passando os menores para trás. Se isso acontecer, é preciso intervir", diz Vania.

    Para ela, os jogos de tabuleiro são muito eficientes no desenvolvimento cognitivo, devido à carga emocional e ao olho no olho. "Eles exigem que os jogadores organizem estratégias, tentem adivinhar as manobras do adversário, lidem com a frustração da derrota ou de um movimento equivocado".

    Que tal incluir estes jogos na sua casa? Mesmo que seus filhos sejam menores de seis anos de idade, já dá para começar a familiarizá-los com alguns jogos, deixando-os brincar com as pedras do xadrez, por exemplo, mostrando os caminhos que cada uma pode fazer no jogo. E, no final, todos se divertem.